QUAL A DIFERENÇA ENTRE
PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS?

PROBIÓTICOS

Com certeza você já ouviu falar em probiótico. Mas o que isso realmente significa? Os probióticos são bactérias que vivem no intestino e que, em quantidades ideais, trazem benefícios para a saúde, como aumentar as defesas do organismo e prevenir o desenvolvimento de doenças infecciosas e inflamatórias, como diarreia, úlceras e doenças alérgicas, como bronquite, dermatite atópica, alergias e até mesmo ansiedade e depressão. Por isso, o nosso intestino é chamado de “segundo cérebro”. A partir da sua comunicação com todo o corpo (eixo intestino-cérebro, intestino-pele etc.), as bactérias da flora intestinal impactam todo o corpo e possuem uma relação com diversas doenças crônicas.

O consumo de probióticos é recomendado em situações de desequilíbrio da flora intestinal, que costuma acontecer após o uso de antibióticos, após períodos de estresse ou quando se tem uma alimentação pouco saudável, com baixa ingestão de legumes e verduras, por exemplo. Nesse sentido, a flora intestinal fica em desequilíbrio, reduzindo as “bactérias do bem”, aumentando as “bactérias do mal” e reduzindo a diversidade de bactérias, importante para a saúde e o equilíbrio intestinal.1

PREBIÓTICOS

De acordo com a sua definição oficial, são ingredientes seletivamente fermentados que permitem mudanças específicas na composição e/ou na atividade da microbiota gastrointestinal (flora intestinal), conferindo, assim, benefícios à saúde do hospedeiro. Ou seja, é a “comida” das “bactérias do bem”. Você encontra em alimentos como legumes, por exemplo, mas também pode suplementar por meio de suplementos alimentares que são vendidos em farmácias. Os prebióticos são vitais para a saúde da flora intestinal, fortalecendo as “bactérias do bem” e permitindo, assim, o equilíbrio da flora intestinal.1

SIMBIÓTICOS

De acordo com a sua definição oficial, são produtos que contêm tanto probióticos como prebióticos, que conferem benefícios à saúde. Os simbióticos são produtos que unem os dois: probióticos e prebióticos. Ou seja, em uma única formulação, você tem os probióticos (“bactérias do bem”) e os prebióticos (“comida” das “bactérias do bem”). O uso de simbióticos é uma estratégia interessante para quem possui uma alimentação pobre em fibras, pois já garante que as bactérias terão os seus alimentos para fermentar e produzir todo o efeito benéfico no intestino.1